domingo, 5 de junho de 2011

Rosas

Eu já passei daquela época, em que acreditar em um príncipe encantado,montado em um cavalo branco, poderia tornar-se realmente verdade um dia. Já foram muitas as experiências, e confesso; que hoje eu acordei, com uma vontade imensa de voltar a dormir. E não acordar nunca mais.
É aquela coisa, sabe? Do impossível, que a gente sempre acredita ser possível e; no fim, como em um filme sem final feliz, volta a ser uma utopia novamente. O que eu sonho viver, eu tenho certeza, talvez nunca saia de páginas abstratas de um blog como este.
Como ser humano, eu quero muitas coisas. Como mulher, eu almejo pequenas coisas, e como menina, eu só quero ter o direito de desejar. É típico de Camões, que o amor esteja vinculado ao desejo. Mas nem todo garoto é Camões, e nem todo garoto tem a capacidade de, ao menos, saber ser um milésimo do que está expresso na sublime poesia camoniana.
Uma pena, grande pena. E é tão raro sentir as pernas tremerem. Todavia, quando sentimos, é pela pessoa errada.


Odeio rosas, o que, dicotômicamente, uma mulher iludida, pode adorar.
Ponto.

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