sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando as pernas tremem

     
Eu tenho senso de humor sim. Também sou sensível, sou ser humano, sou mulher. Talvez eu não seja o que você almeja, mas posso alcançar e fazer coisas que fogem muito das suas expectativas. Sou doce, porém de uma forma peculiarmente dicotômica; posso ser amarga, quando me convir. Gosto do utópico da leitura, e o maravilhoso da realidade me fascina. Aprecio a linguagem. Todavia, não me venha com verborragias sobre o ser: você náo é Shakespeare.

No começo, tudo são fogos de artifício, talvez porque o começo sempre comece de um jeito artificial. A plasticidade do momento é ínfima, porque o que é máscara, logo cai. E com ela, o tiroteio toma o seu lugar. Tudo convencionado, planejado,
almejado. De antemão.




O engraçado de quando a gente vive tudo isso, é que as coisas começam a se embaralhar. Ficam meio turvas, incompreensíveis. Lexotan. Alguém me disse uma vez: 'Eros faz o pensamento revirar'. E olha que eu nem precisei muito para chegar à tal ponto. Foram necessários o uso de apenas três sentidos: o olfato, o
tato. O paladar. E Pronto


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