segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Chance

A gente sempre se dá uma chance. Toda hora.
O problema, é saber se as Chances, se deixam dar chances para nós. O tal do olhar... coisa que diz muito isso. Obrigada por me flertar nesse exato momento. Você acaba de mudar totalmente minha linha de raciocínio.
Traje a rigor, de tom azul. Suéter, penso eu. Óculos, daqueles aviador, sabe? Sim. Um estranho. Um estranho acaba de me desconcentrar...
Onde eu parei? Pois bem: era sobre as chances. A Chance pode estar, no banco ao seu lado dentro do ônibus, no elevador, no metrô, na ponte, na sua sala de aula, e até dentro da sala de internet comunitária da sua faculdade.
As Chances são estranhas. E dicotômicamente, elas nunca se deixam assim: fáceis demais. Elas acontecem, em qualquer minuto, de qualquer forma e em qualquer lugar. E demoram muito tempo para te convencer, se elas realmente valem a pena. A chance de um beijo acontecer agora por exemplo, deixa de ter significado de chance e passa a significar possibilidade. Como o fluído da água que escorre pelo o abismo constituído por pedras, as chances se esvaiem. E como baldes de água fria, elas podem acabar em um segundo com as esperanças de algo corriqueiramente trivial, vir a dar certo. Chance, é aquilo que designamos estar fora do nosso alcance. É o fato de eu escrever coisas sem sentido, e ainda assim ter chance de que alguém leia e venha a gostar.
Chance, é o que estou a me dar agora. E novamente. E sempre.
E você, pode se dar a chance de... me beijar, agora.
Se quiser.

Nenhum comentário:

Postar um comentário